Eu não era um dos maiores entusiastas do Natal. Lembro de um deles, em que sentamos em uma mesa de bar, (minha mãe e irmãos) enquanto meu pai bebia. Ter uma roupa nova era artigo de luxo e no nosso natal nem tinha peru. Era frango mesmo. Cozido.
Mas certo dia participei de um natal em um abrigo de crianças e isso mudou a minha vida. Eles não tinham pais e nem presentes, mas estávamos todos ali prontos para dar nosso melhor. Nos 24 dias que antecederam a festa, reuníamos as crianças debaixo da árvore e dávamos um chocolate para cada uma delas. Isto acontecia todas as manhãs, após o café.
Na grande noite, debaixo da mesma árvore, usamos uma ovelha de pelúcia para contar a história de Jesus para as crianças. No final teve um banquete iluminado pelos pisca-piscas. Nunca vou esquecer daqueles olhinhos brilhando ouvindo a história e ganhando presentes.
O Natal fala mais que Papai Noel, Presentes, Religião... O Natal fala a respeito da esperança que pode ser renovada dentro de corações puros. Que o ano que chega pode trazer novas oportunidades.
Natal é amar o outro e se doar em favor daquele que necessita.
Este é o meu Natal.
Boas Festas!
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
sábado, 5 de dezembro de 2015
Mochileiro viajante
Viajo entre mundos para cumprir missões que desafiam as leis do universo.
Muitas dessas viagens eu faço sozinho, pois meus amigos não acompanham o meu ritmo.
Existem tantos universos a serem explorados na Terra e as pessoas (muitas delas) se contentam a conhecer apenas parte disso.
Eu prefiro viver muitas paixões - a maior parte delas platônicas - e tentar usufruir ao máximo disso tudo.
Um dia eu disse para uma alemã que era uma pessoa intensa e aí está o segredo da vida: se jogue!
Leve o básico e viva!
Esta vida que se decide viver não é tranquila; existem muitas renúncias a serem feitas por se ser assim.
As pessoas deste planeta simplesmente gostam de sofrer e para justificar sua incoerência discursam que são os opostos que se atraem.
Se ligo para alguém e me ofereço para estar com ela, é o não que ouço de resposta.
Se não lhe dou a mínima atenção, é por mim que procuram, mas, se por um momento eu lhes retribuo a atenção, fogem de mim como uma gazela foge do caçador.
E nessas inconstâncias de amores, eu viajo. Prefiro dar um tempo em outro mundo enquanto esse se normaliza.
A minha inconstância é o combustível, o transporte.
Sou um mochileiro viajante e posso estar no seu mundo agora.
Abra a sua porta.
Muitas dessas viagens eu faço sozinho, pois meus amigos não acompanham o meu ritmo.
Existem tantos universos a serem explorados na Terra e as pessoas (muitas delas) se contentam a conhecer apenas parte disso.
Eu prefiro viver muitas paixões - a maior parte delas platônicas - e tentar usufruir ao máximo disso tudo.
Um dia eu disse para uma alemã que era uma pessoa intensa e aí está o segredo da vida: se jogue!
Leve o básico e viva!
Esta vida que se decide viver não é tranquila; existem muitas renúncias a serem feitas por se ser assim.
As pessoas deste planeta simplesmente gostam de sofrer e para justificar sua incoerência discursam que são os opostos que se atraem.
Se ligo para alguém e me ofereço para estar com ela, é o não que ouço de resposta.
Se não lhe dou a mínima atenção, é por mim que procuram, mas, se por um momento eu lhes retribuo a atenção, fogem de mim como uma gazela foge do caçador.
E nessas inconstâncias de amores, eu viajo. Prefiro dar um tempo em outro mundo enquanto esse se normaliza.
A minha inconstância é o combustível, o transporte.
Sou um mochileiro viajante e posso estar no seu mundo agora.
Abra a sua porta.
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