A luz apagou e o medo me abraçou. Deste cotidiano fétido eu clamo por socorro.
Não pelo seu socorro, pois você é incapaz de socorrer a si mesmo, sempre afogando em suas próprias lágrimas.
Meu medo é do escuro, da água, da incerteza, do brócolis, de ter medo.
Meu medo é do amanhã e não do ontem.
Medo de que percebam minha fraqueza e me esfaqueiem pelas costas.
Medo que me sepultem com vida, juntamente com outra meus sonhos.
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