Estou sentado e vejo Niterói ficar para trás. Ele e a sua mania de ter razão.
O mar está agitado e uma criança perdeu o sorvete, que foi ao chão com o pulo que a barca deu.
Faz calor, 35°, mas abraço minhas pernas, pois dentro de mim está frio.
Esta noite seria especial.
Te mostraria meu caderno de poesias, comeríamos brigadeiro na sala, te mostraria o poder do meu corpo fervente e te ninaria para dormir. Velaria o teu sono.
Trago comigo uma certeza: Que não há certezas quando estou contigo.
Como minhas fritas com Coca. Penso em ascender um cigarro, mas eu não fumo. Me esbarro em estranhos e chego na ponta da barca.
Jogo-me.
Não apenas na baía, mas na liberdade que é viver deste lado da cidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário